quinta-feira, 9 de maio de 2013

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Júri da morte de PC Farias

Cobertura completa em tempo real sobre o júri de 4 ex-policiais acusados de matar o ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello.





19:50
Finalizado o debate, os jurados se reúnem em uma sala secreta para dar o veredicto.

19:49
A partir das 8h desta sexta-feira (10), começa a fase de debates entre acusação e defesa. Promotoria e advogados terão duas horas e meia para apresentar seus argumentos. Se o Ministério Público pedir réplica de duas horas, a defesa também terá duas horas de tréplica.

19:39
Resumo do 4º dia de júri até aqui:
- Os quatro réus do júri da morte de PC Fariasforam interrogados, alegaram inocência e culparam Suzana pelo homicídio do empresário.
- Reinaldo Correia de Lima Filho foi o último réu interrogado nesta quinta (9).
- Peritos ouvidos nesta quinta-feira dizem a júri que PC Farias e Suzana foram mortos.
- A sentença deve sair nesta sexta (10), quando acontece debate entre acusação e defesa.


Jonathan Lins/G1
19:29
E, assim, a sessão é encerrada.

19:27
A defesa mostra os acessos da casa. E a janela do quarto aberta. Reinaldo é questionado se era mais fácil entrar pela janela e o réu diz que "com certeza".

19:26
O advogado assistente  mostra que o muro próximo à praia é "muito mais baixo" do que a frente da casa que fica na rodovia.

19:24
E logo em seguida mostra uma foto do lado de fora e outra da parte que dá acesso à praia.

19:22
Defesa mostra uma foto de dentro da casa.

19:22
Defesa pede um minuto para ligar o projetor.

19:21
Promotor Marcos Mousinho não faz perguntas. Juiz passa a palavra ao advogado.

19:20
Reinaldo conta que ainda trabalhou para os filhos por um ano e meio após a morte de PC Farias.

19:20
Breda pergunta se ele tem responsabilidade nessas mortes. Ele diz que não.

19:18
Reinaldo fala sobre Cláudia Dantas. Ele conta que PC Farias lhe pediu que comprasse flores e entregasse para ela no Dia dos Namorados.


Jonathan Lins/G1
18:17
Geraldo diz que não pegou os papéis que estavam no banheiro, nem a mala de Suzana Marcolino.

18:16
Geraldo começa a detalhar o que se lembra da noite do crime.

18:12
Breda pergunta se algum estranho frequentou a casa naquela noite. Geraldo diz que não.

18:11
Réu diz ter certeza de que não entrou ninguém na casa depois que os convidados saíram. O juiz pergunta se o casal estava vivo quando os convidados saíram. Geraldo afirma que sim.

18:10
José Geraldo diz que foi preso em outra situação, em Rio Largo, por não parar em uma blitz. Ele conta que foi a julgamento.

18:08
Ele diz que já foi preso pela CPI do caso PC Farias. Ele diz que a CPI veio à Maceió, ele se negou a falar e foi preso. Ele diz que ficou preso durante uma semana.

18:07
Maurício Breda começa o interrogatório com perguntas sobre a vida pessoal do réu.

18:05
O próximo réu a ser ouvido é José Geraldo da Silva, 50, policial reformado e atual segurança de Ingrid Farias, filha de PC Farias.

18:04
Maurício Breda fez mais alguns questionamentos e liberou o réu.

18:03
Juiz pergunta porque, no primeiro depoimento, não consta que ele foi à Garça Torta. Ele diz que, se não falou, é porque não perguntaram. Breda pergunta porque, no primeiro relato, o PM disse que, antes de ir para casa, foi buscar os outros dois seguranças e, depois, foi embora com Geraldo.

18:01
Juiz lê trechos dos autos para Adeildo Costa dos Santos.


Jonathan Lins/G1
17:58
Adeildo Costa Santos é o primeiro dos quatro réus a ser interrogado pelo Tribunal do Júri da morte de PC Farias.

17:56
Resumo do 4º dia de júri até aqui:
- Policial militar Adeildo Costa dos Santos é o primeiro réu a ser ouvido.
- Réus começam a ser interrogados.
- Peritos ouvidos nesta quinta-feira dizem a júri que PC Farias e Suzana foram mortos.
- A sentença deve sair nesta sexta-feira (10).

17:50
Maurício Breda quer fazer mais perguntas e, neste momento, está folheando os autos e checando anotações.

17:46
Juiz pergunta se ele se lembra quando foi ouvido pela primeira vez. Adeildo diz que, se não se engana, foi "próximo a data dos fatos".

17:46
Advogado José Fragoso assiste a perguntas que são feitas pelo juiz ao réu Adeildo Costa dos Santos.


Jonathan Lins/G1
17:44
Peritos ouvidos nesta quinta-feira disseram ao júri que PC Farias e Suzana foram mortos, descartando a tese de homicídio seguido de suicídio. Confira na reportagem de Rosanne D'Agostino.

17:44
Juiz pergunta se para entrar ao banheiro precisava passar pelo quarto. Ele diz que sim. Então Breda questiona se Adeildo entrou no quarto antes da perita. Ele diz que não. Juiz pergunta se os corpos foram retirados pela porta ou pela janela. Adeildo diz que pela janela.

17:42
Maurício Breda termina a aleitura e pergunta que nos autos não consta que havia ido buscar um CD e nem com quem tinha ido. Adeildo diz que nos autos disse que tinha ido ao um "paioção".

17:33
Breda afirma que está lendo de propósito e o que Adeildo está falando no júri é exatamente igual ao que está nos autos, "até nas vírgulas".

17:29
Já Maurício Breda quer mais esclarecimentos. E lê trechos dos autos.


Jonathan Lins/G1
17:13
Adeildo Costa dos Santos é interrogado pelo juiz há quase 1h30. Até o momento, ele não se recusou a responder nenhuma pergunta. O réu é policial militar, tem 51 anos, e já deu entrada na aposentadoria.

17:04
Resumo do 4º dia de júri até aqui:
- Policial militar Adeildo Costa dos Santos é o primeiro réu a ser ouvido.
- Réus começam a ser interrogados.
- Peritos ouvidos nesta quinta refutam laudo e dizem a júri que PC Farias e Suzana foram mortos.
- A sentença deve sair nesta sexta-feira (10).

17:03
Breda pergunta se ele se lembra da roupa de Suzana Marcolino. Ele diz que ela usava uma calça jeans e uma blusa vermelha. Juiz questiona como ele se lembra da roupa de Suzana, mas PM diz que não se lembra da própria roupa, nem a que horas almoçou.

16:57
Magistrado pergunta o que foi feito com os papéis. PM diz que foram colocados em um porta-malas de um carro e seriam entregues ao padrasto de Suzana.

16:56
Breda quer saber sobre os papéis rasgados que foram encontrados no banheiro. Juiz pergunta o que eram aqueles papéis. Adeildo diz que eram documentos de Suzana.

16:55
O juiz diz que fará todas as perguntas que achar necessárias e que Adeildo Costa dos Santos responde se quiser.

16:54
Perita disse nos autos, segundo Breda, que tinha entrado pela porta. Juiz pergunta a Adeildo porque ele "entrou pela janela". O segurança diz novamente que não se recorda.

16:53
Juiz pergunta porque PM entrou pela janela, já que a porta estava aberta. Ele diz que não se recorda se a porta estava aberta.

16:53
Promotor Marcos Mousinho analisa autos do processo durante interrogatório de Adeildo.


Jonathan Lins/G1
16:52
O policial diz que não tem nada a declarar e continua respondendo às perguntas de Maurício Breda.

16:52
Juiz faz uma pausa para dizer a Adeildo que o réu que confessar pode ter a pena reduzida.

16:45
PM diz que estava na casa de praia quando lá chegou: o então deputado federal Augusto Farias; o delegado Monteiro; Marco Maia, assessor de Augusto Farias; e Marcos Lessa.

16:43
O PM diz que, por volta das 11h30, chegou em sua casa o segurança Edson, dizendo que ele deveria ir para casa de praia. "Ele [Edson] disse que não sabia o que estava acontecendo e me perguntava se eu tinha feito algo de errado porque mandavam eu ir para lá", diz Adeildo.

16:40
Maurício Breda pergunta sobre a saída dele da casa de praia. Adeildo diz que saiu por volta das 8h, quando foi com seu Fusca para casa no bairro Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió.

16:38
Juiz pergunta se Adeildo combinou com os outros depoentes os horários de entrada e saída dos convidados. Adeildo diz que não houve "combinação".


16:36
Jamais eu ía imaginar que uma coisa daquela aconteceria ali naquela casa".
, réuAdeildo Costa dos Santos

16:36
Juiz pergunta se Adeildo ouviu algum disparo de arma de fogo. PM diz que não. Breda pergunta sobre barulho de fogos de artifício. Ele diz que, na casa próxima dali, tinha uma festa e que ouviu o barulho dos fogos.

16:34
Juiz pergunta quem era o "chefe de segurança". Adeildo diz que era Flávio Almeida, à época sargento da PM.

16:33
Ele diz que Geraldo não dirigia o carro de PC Farias. E que o empresário tinha um motorista. Breda pergunta se ele fez segurança para Paulo César em Brasília. Adeildo confirma.

16:32
Juiz muda de assunto e pergunta se PM conheceu uma estrangeira de nome Zara. Ele diz que já tinha visto sim, mas não sabe se ela namorava com PC.

16:30
Maurício Breda faz uma pergunta atrás da outra.

16:30
Adeildo Costa dos Santos diz que saiu às 8h. Breda pergunta se ele poderia ter abandonado o serviço na madrugada daquele dia. PM afirma que não.


Jonathan Lins/G1
16:28
Juiz pergunta a quem PC Farias disse que queria ser acordado às 11h. Ele diz que foi Genival [garçom].

16:27
Juiz pergunta se ele sabe o que aconteceu naquela sala que "Dona Marize" disse que estava toda desarrumada. O réu diz que não sabe.

16:26
O PM diz que, enquanto saiu com Genival, ficaram na casa PC Farias e Suzana; no quiosque da piscina, Geraldo; e, na portaria, Manoel.

16:25
Juiz pergunta quem estava na casa de "madeira" depois que os convidados foram embora.


16:24
De madrugada, fui até Garça Torta [outro bairro de Maceió] pegar um CD com Genival [garçom] e retornamos por volta 1h30 ou 2h da manhã".
, réuAdeildo Costa dos Santos

16:21
Adeildo diz que, às 4h do dia 23 de junho, PC Farias saiu na varanda, perguntou a ele se estava tudo bem e pediu para que o segurança o acordasse às 11h.

16:18
No 4º dia, peritos que contestam tese de suicídio de Suzana Marcolino falaram ao júri.

14:20
Peritos contestam laudo que aponta suicídio.

14:13
Maurício Breda pede que o médico-legista aguarde em uma sala, pois ele pode ser chamado novamente.

14:11
Os jurados não querem fazer perguntas. Juiz agradece a presença do médico-legista e suspende a sessão para o almoço.

14:08
Já faz quase três horas que o médico-legista Daniel Muñoz faz explanações sobre o segundo laudo realizado sobre as mortes de Suzana Marcolino e PC Farias.

14:05
Maurício Breda pergunta se foram feitos testes e o médico-legista diz que ninguém atirou contra si próprio, mas que fizeram diversos teste e, inclusive o "Doutor Torqueto se machucou em um dos testes".

14:03
Juiz interrompe a defesa e diz que não é para ser feita uma "perícia aqui".

14:02
Daniel Muñoz explica que o "suicida" encosta a arma no peito ou na cabeça para apoiar o revólver. O médico-legista diz que é "muito" raro e que não há na literatura algum suicida que tenha disparado a arma de outra forma.

14:00
O assistente de defesa pega a arma do médico-legista e começa a questionar as explicações sobre os testes feitos com o revólver.

13:57
Fragoso pergunta porque não foi feito um estudo sobre a presença de uma terceira pessoa no local. Muñoz diz que foi nomeado quase um ano após o crime e que não haveria como fazer esse tipo de estudo na cena do crime.

13:55
Daniel Muñoz diz que tem que tomar muito cuidado com isso e, que pelos estudos dele, não há "provas" se houve suicídio.

Jonathan Lins/G1
13:54
José Fragoso questiona um parecer do médico-legista que diz que "não há provas no auto que Suzana Marcolno cometeu suicídio". Mas que  "os exames e teste que realizamos também não permitem afastar a possibilidade dessa causa jurídica". Fragoso mostra no telão este documento.

13:50
Fragoso pergunta se o médico-legista faz muitas exumações de corpos e se sempre mede o tamanho do fêmur. E Daniel Muñoz diz que sim e, que o fêmur é o "que dá maior precisão em relação a altura".

13:48

Jonathan Lins/G1
13:47
Advogado faz várias esplanações e pergunta o que Daniel Muñoz acha sobre o estudo. O Juiz diz que o médico-legista não precisa responder. MAs o médico-legista fala que estas tabelas usadas não condiz com a realidade da população brasileira.

13:44
Fragoso pergunta se o médico-legista conhece um legista português que fez um estudo sobre a altura das pessoas sentadas e em pé. Danile Muñoz diz que não conhece.

13:43
Advogado José Fragoso utiliza a tese apresenta por Badan Palhares sobre pessoas da mesma altura e quando sentada ficam em tamanhos diferentes.

13:40
Fragoso insiste novamente nos cálculos feitos pela perícia. E o médico-legista explica como esses cálculos foram feitos e o advogado se dá por satisfeito.

13:38
Daniel Muñoz diz que o orifício de entrada não faz diferença neste caso.

13:37
O médico-legista começa a explicar ao advogado José Fragoso sobre a distância da parede e o corpo da figurante que fez o papel de Suzana Marcolino na reconstituição.

13:34
Jurados dizem que não querem parar para o almoço agora e preferem aguardar os esclarecimentos do médico-legista.

13:34
Resumo do 4º dia de júri até aqui:
- Peritos refutam laudo e dizem a júri que PC Farias e Suzana foram mortos.
- Os réus devem ser ouvidos durante a tarde.
- A sentença deve sair nesta sexta-feira.
- Ontem, Badan Palhares afirmou que foi suicídio.

13:32
O assistente da defesa tenta encontrar o documento para apresentar no telão. Enquanto isso José Fragoso anda de um lado para o outro e senta no plenário.

13:30
Agora ele retorna  ao telão para explicar o orifício de entrada e de saída do tiro em Suzana Marcolino contestado pela defesa.

13:29
Advogado contesta a trajetória do projétil. E o médico-legista afirma que houve um equívoco, mas que já havia explicado.

13:28
José Fragoso começa a contestar o laudo de Daniel Muñoz. E juiz interrompe.


13:26
Os mesmos elementos que foram encotrados nas mãos de Suzana, foram encontrados nas mãos de PC Farias. Então ele também atirou?
, médico-legistaDaniel Muñoz

13:24
O médico-legista explica que os peritos que foram ao local e que fizeram o exame residuográfico, esfregaram com água mineral, as mãos de PC Farias e de Suzana Marcolino.

Jonathan Lins/G1
13:20
O médico-legista diz que em cadáver, no estado em que estava o de Suzana, não há como ter a medida exata do tronco da vítima, medido pelos peritos do primeiro laudo.

13:18
Badan Palhares fez a autopsia uma semana ou mais depois das mortes. O cadáver de Suzana já estava em estado em putrefação".
, médico-legistaDaniel Muñoz

13:14
Cadáver não tem altura, altura se mede em pé".

13:14
Promotor pergunta novamente sobre a altura da Suzana Marcolino. Ele diz que cadáver não tem altura.

13:11
Promotor pergunta sobre os "borrões de impressões digitais" encontrados na arma. Daniel Muñoz diz que não teve acesso a arma e somente ao laudo inicial. E explica que se havia borrões, os peritos deveriam colocar isso no laudo. Promotor faz o questionamento porque, segundo ele, consta no primeiro laudo que não havia nenhuma impressão digital na arma encontrada na cena do crime.

13:07
Neste momento Marcos Mousinho checa as anotações para verificar se há mais algum ponto a ser discutido.

13:03
Ele diz que no memento do disparo já saiu sangue, "senão não teria atingindo as mãos".

13:00
Não há na literatura nada que confirme esta tese de que o sangue leve de 4 a 5 segundos para haver o refluxo".
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:59
O médico-legista explica sobre a projeção do sangue. Ele contesta o laudo anterior que diz que o sangue demora de 4 a 5 segundos para "espirrar".

12:56
A sessão é retomada e o pomotor Marcos Mousinho está com a palavra.

12:53
O juiz fez uma pausa de cinco minutos.

12:53
Conclusões a que chegaram os peritos que emitiram o segundo laudo: com o primeiro laudo, concordam que PC Farias foi vítima de homicídio. Concluem que não existe prova alguma de que Suzana tenha atirado contra PC Farias; que as provas que foram apresentadas para embasar o suicídio não se sustentam do ponto de vista técnico; e que vários pontos não coincidem, como a trajetória da bala, a impunhadura da arma, o refluxo do sangue e a altura de Suzana.


12:46
Ainda que Suzana tivesse 1,67 m, a trajetória da bala e o trajeto não iriam coincidir. Suzana teria que ter 2 m de altura para que houvesse coincidência e isso é impossível. Em outras palavras, a Suzana não estava sentada na cama quando recebeu o disparo. E como ninguém se suicida levantando da cama, isso é uma prova cabal de que ela não se matou"
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:41
Um dos réus saiu do plenário.

12:40
O médico-legista diz que conseguiram o peso de Suzana Marcolino em uma ficha de academia de ginástica. Então, a partir dos resultados obtidos nos testes com as outras mulheres, fizeram um cálculo matemático e chegaram à conclusão de que o 'nono arco costal' dela media 39,7 cm.


12:37
Embora o doutor Badan [Palhares] tenha dito que o que importa é a altura sentada, na verdade, o que importa mesmo é a altura do 'nono arco costal'"
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:35
O médico-legista diz que pesquisaram se existia algum livro ou publicação sobre altura sentada e não encontraram, então não teria como se explicar a posição de Suzana atestada pelo primeiro laudo, que dizia que ela estava sentada. Então realizaram um estudo com 35 mulheres e mediram a estatura delas sentadas, sentadas no chão e também sentadas em um colchão semelhante ao que havia na cama de PC Farias.

12:33
Resumo do 4º dia de júri até aqui:
- Júri começou com 45 minutos de atraso.
- Primeiro a prestar esclarecimentos é o perito Domingos Tocchetto. Ele afirma que é impossível Suzana ter se matado.
- Advogado José Fragoso defende que diversos fatores apontam para suicídio e se diz confiante na absolvição dos réus.
- Na sequência, o perito Daniel Muños explica como usaram uma figurante nos padrões de Suzana para compor o laudo.

12:29
Ele explica que, se Suzana tivesse sido agredida e jogada contra a cama, o natural era que ela fizesse um movimento "na ascendente e não na descendente". A conclusão é que Suzana estava levantando da cama e que isso é um forte indício de que só pode ter sido homicídio porque "ninguém se mata levantando da cama", diz Muñoz.

Jonathan Lins/G1
12:27
Munõz pede a ajuda de uma assistente neste momento. Ela senta em uma cadeira e coloca as mãos em posições semiaberta com a palma virada no sentido contrário do corpo.

12:25
"A segunda hipótese é de que Suzana foi agredida, jogada na cama e recebeu o tiro depois disso", explica o médico-legista.

12:22
Ele explica que colocaram uma figurante nos padrões de Suzana que media 1,58 e marcaram onde deveria ter sido o tiro e verificaram que a trajetória ficava cerca de 7 cm acima do orifício de saída. "Não havia coincidência entre o trajeto e a trajetória. Se tivesse acontecido como no esquema atestado pelo primeiros períodos, a bala ia sair do corpo e atingir o colchão", diz.

Jonathan Lins/G1
12:19
O médico-legista diz que concluíram que Suzana tinha 1,57, com um erro padrão de 4 cm para  mais ou para menos.

12:18
Muñoz explica que o quarto elemento para fazer a reconstituição é a altura da vítima, o que não havia no primeiro laudo, por isso fizeram a exumação do corpo, autorizados pelo juiz Alberto Jorge, e mediram o comprimento da tíbia e do fêmur. "Isso é feito no mundo inteiro quando quer se medir a altura a partir do esqueleto", pontua.

12:17
Quando o projétil saiu do corpo de Suzana, saiu sangue atrás dele"
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:16
O segundo ponto para se verificar a posição do corpo, explica o médico-legista, é a lesão, depois o trajeto e a intensidade da hemorragia.


12:14
É preciso que se observe qual parte do trajeto é confiável para que se chegue às conclusões corretas. Não dá para confiar na trajetória feita a partir da orifício de entrada. O único ponto confiável é a partindo da saída do tiro até a parede"
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:12
Muñoz explica que primeiro se reconstitui a trajetória do projétil.

12:11
Agora o médico-legista explica como é feita a reconstituição para que se verifique a posição do corpo.

12:10
Do ponto de vista técnico, só tem um jeito de testar se Suzana estava sentada: testando a trajetória do projétil"
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:07
Muñoz fala agora sobre a postura de Suzana ao receber o tiro.


12:06
Quando alguém limpa uma arma, não é para tirar o sangue e sim para remover as impressões digitais"
, médico-legistaDaniel Muñoz

12:05
No disparo com empunhadura simples ele mostra que o gatilho detona, a arma recua e o material utilizado para o teste, que simula o sangue, atinge a arma, assim como no caso de disparos com empunhadura dupla. Muñoz mostra que a mão e a arma ficam totalmente sujas com o refluxo do material. "Em outras palavras, deveria ter sangue na arma. Os testes mostram isso. Se nao tinha, a hipótese lógica é que alguém limpou a arma", conclui.

12:02
Ele diz que fizeram disparos utilizando empunhadura simples (segurando a arma com uma mão só), com empunhadura dupla (segurando a arma com as duas mãos) e sem empunhadura nenhuma (com um suporte, porque é quando uma segunda pessoa atira).

11:59
Os primeiros peritos disseram que não houve refluxo de sangue por causa do mecanismo de recuo da arma. "Tudo bem, isso é uma explicação, mas é apenas uma hipótese. O juiz [Alberto Jorge] nos pediu provas e fizemos testes com plastilina e gelatina balística, esta que, quando preparada, fica com a mesma densidade do músculo humano", diz Muñoz.

Jonathan Lins/G1
11:57
Com relação à ausência de sangue na arma, ele diz que, se o revólver estava a 3 cm de distância, o lógico seria que houvesse sangue nele.


11:56
É impossível não ter ficado impressões na arma"
, médico-legistaDaniel Muñoz

11:55
Sobre a ausência de digitais apontada pelo primeiro laudo, ele diz que foi estranho porque foram feitos testes em 20 pessoas e, em todos os caso, as impressões ficaram.

11:55
Muñoz pega a arma e, em pé no plenário, tece explicações.


11:53
Já o disparo em Suzana foi de 3 cm, o que comprova que a arma não estava enconstada"
, médico-legistaDaniel Muñoz


11:52
Vimos que o tiro em PC foi acima de 50 a 70 cm, o que já por si comprova a tese dos outros peritos de que fora homicídio"
, médico-legistaDaniel Muñoz

11:51
Ele diz que foram feitos testes de tiro utilizando cartolina branca recoberta com poliéster, que indicaram um tiro de 3 cm de distância.

11:50
O médico-legista começa a explicar sobre a distância do tiro em Suzana.

11:49
O médico-legista diz que o primeiro laudo atesta que a arma se afastou quando do disparo, mas Muñoz contesta, dizendo que o recuo se dá pela saída do ar da boca da arma e não pelo disparo, como apontado pelos primeiro peritos. "Neste caso, se o tiro fosse feito com a arma enconstada o halo de esfumaçamento seria diferente do que o que estava no corpo de Suzana e o ofifício seria diferente", diz ele.

11:44
Muñoz mostra o que o primeiro laudo diz sobre a trajetória da bala e contesta ponto a ponto.


11:43
O segundo ponto que nós discordamos é com relação ao fato de que a primeira perícia disse que a boca da arma estava enconstada no tórax de Suzana quando foi feito o disparo. Se fosse, essa circustância falaria a favor de suicídio. Mas com a arma encontada, o tiro penetra e, atrás do tiro, os gases jogam a pele para fora, de modo que o orifício jamais ficaria dessa forma"
, médico-legistaDaniel Muñoz

11:39
Muñoz explica que a posição alegada no primeiro laudo não permite que o resíduo atinja a região palmar. "Neste caso, não tem como Suzana ter atirado no próprio tórax e ter uma quantidade de resíduos de pólvora na região palmar", diz. "Só teria uma saída: se ela tivesse com as mãos na lateral da arma, em posição de defesa", completa.

11:36
Ele explica que, a partir desta posição, fizeram testes para mostrar os locais de onde saem os resíduos. "Vejam que quando é feito o disparo, o fogo sai pelas laterais do tambor e pela boca da arma principalmente", explica o médico-legista no vídeo apresentado no telão.


11:32
Eles concluíram que Suzana atirou contra o próprio tórax segurando a arma com as duas mãos, o que chamamos de empunhadura anômala"
, médico-legistaDaniel Muñoz

11:32
Expectativa é de que os réus sejam ouvidos pelo júri ainda nesta quinta-feira (9).

11:31
Inicialmente ele diz que os primeiros peritos colheram fragmentos da pele de Suzana para pesquisa de resíduos de tiros e concluíram que havia maior concentração na região palmar.

11:29
Muñoz diz que a comissão concordou com várias partes do laudo e apenas discordou de alguns pontos. Ele disse que vai explicar por que chegaram às conclusões.

11:27
O médico-legista explica que o juiz Alberto Jorge disse que queria apenas próvas técnicas, provas científicas.


11:27
Ele [o juiz Alberto Jorge] nos chamou para fazer o que chamou de "contraperícia" para reanalisar as provas e separar o que era prova técnica do que era opinião pessoal porque havia muitas opiniões no primeiro laudo"
, médico-legistaDaniel Muñoz

11:25
Daniel Muñoz diz que incialmente quer explicar em que situação foi chamado para atuar nesse caso. Ele diz que foi convocado junto com uma comissão de peritos pelo juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, responsável pela pronúncia dos quatro réus no caso PC Farias. A solicitação foi feita por haver contradições de provas técnicas nos autos. A comissão era composta por dois médicos-legistas e dois peritos.

11:22
O juiz explica que ele não está aqui na condição de testemunha. Apenas fará esclarecimentos de como chegou às conclusões atestadas no segundo laudo apresentado para o caso PC Farias.

11:21
Após pausa para o lanche de 27 minutos, o juiz retoma a sessão de julgamento. O médico-legista Daniel Muñoz já está posicionado para começar suas explanações.

11:17
O advogado José Fragoso afirma que o perito entrou em contradição durante suas explicações ao júri. Ele fala que o laudo assinado pelo perito consta que os exames não permitiriam afastar a possibilidade de suicídio e hoje disse que essa possibilidade estava descartada, informou a repórter Carolina Sanches.

11:12
 O médico-legista Daniel Muñoz aproveita o intervalo para preparar o equipamento que será utilizado durante seus esclarecimentos.

10:54
O juiz faz uma pausa para o lanche e diz que, no retorno, ouvirá o médico-legista que participou da confecção do segundo laudo apresentado para o caso PC Farias, Daniel Muñoz.

Jonathan Lins/G1
10:53
Depois de mais de duas horas, os esclarecimentos do peritoDomingos Tochetto se encerram.

10:52
O perito pede para se aproximar dos jurados para mostrar melhor a arma porque, quando da explanação, a luz estava apagada.

10:51
O juiz pergunta se os jurados têm pergunta. Ninguém se manifesta.

10:50
Resumo do 4º dia de júri até aqui:
- Júri começou com 45 minutos de atraso.
- Primeiro a prestar esclarecimentos é Domingos Tochetto, um dos peritos que contestaram o laudo inicial que atestava assassinato seguido de suicídio.
- Perito afirma que não foi realizado exame residuográfico em nenhuma pessoa que estava na casa.
- Tochetto confirma a advogado que atestou laudo que dizia não ser possível descartar a possibilidade de suicídio.

10:50
O advogado Gedir Campos volta a questionar Domingos Tochetto.

10:48
José Fragoso pergunta se o perito atuou no caso do vice-prefeito da Paraiba e se neste caso foi emitido também um laudo que divergia de um que fora emitido por Badan Palhares (perito que assinou o primeiro laudo do caso PC Farias). Tochetto afirma que sim.

10:43
O advogado simula empunhadura para questionar o perito Tochetto.

10:42
Com a palavra agora o advogado Gedir Campos, que também integra a defesa dos réus.

10:41
Fragoso diz que havia no segundo laudo um trecho que dizia que não seria possível descartar a possibilidade de suicídio e pergunta se Tochetto atestou isso e se ele assinou. O perito diz que sim.

10:39
José Fragoso utiliza o telão e os slides preparados por Domingos Tochetto para questioná-lo.

10:38
José Fragoso pergunta se a cômoda, quando foi analisada por Tochetto, estava no mesmo local do dia da morte e ele diz que sim e que pode procurar fotos do dia exato em que PC Farias e Suzana morreram para provar.

10:36
Quem está com a palavra agora é o advogado José Fragoso.

10:35
Tochetto diz que consta no primeiro laudo que havia sangue apenas em um dos indicadores de Suzana e diz que isso não prova que ela impunhou a arma. Ele questiona o fato de não haver sangue nos demais dedos.

10:33
O perito diz que se baseou nas medidas que constam no primeiro laudo porque a parte da parede que mostrava o local que a bala atingiu foi removida.

10:32
Tochetto diz que se Suzana estivesse sentada na cama, conforme a primeira perícia aponta, dificilmente haveria sangue na cômoda.

10:31
O promotor Marcos Mousinho está mostrando no telão a imagem do sangue na cômoda e faz perguntas ao perito.

10:30
Domingos Tochetto tenta localizar o slide exato.

10:29
O perito se volta novamente para o telão para explicar.

10:28
Tochetto diz que encontrou no local da morte resíduos que não foram detectados pela primeira perícia, como as gotas de sangue na cômoda.


10:27
Então, poderia se afirmar que, se o que prova que Suzana atirou são os elementos que foram encontrados em suas mãos, PC também teria atirado. Os exames mostram que ela não empunhou uma arma".
, peritoDomingos Tochetto

10:27
O perito diz que normalmente um suicida segura a arma "empunhada" e não "empostada".

10:26
O perito afirma que os mesmos elementos que foram encontrados nas mãos de Suzana (alumínio, enxofre, cloro e potássio) também foram identificados nas mãos de PC Farias.


10:20
Não foi feito exame residuográfico em nenhuma pessoa que estava na casa no momento da morte, pois não conta nos laudos"
, peritoDomingos Tochetto

10:18
Ele conclui que só apareceria na palma da mão se a pessoa segurou a arma, mas que não é uma contaminação causada pelo tiro e sim pelo contato com o revólver.

10:17
O promotor pergunta se é normal que diversos resíduos metálicos permaneçam na mão de alguém que atira e o perito simula com a arma as impunhaduras para explicar.

Jonathan Lins/G1



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Revista PRIMEIRA PÁGINA - EDIÇÃO JAN/2013 - DISTRIBUIÇÃO

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