Júri da morte de PC Farias
Cobertura completa em tempo real sobre o júri de 4 ex-policiais acusados de matar o ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello.
12:58
Conforme informou a assessria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas, no retorno da sessão, os peritos serão ouvidos na seguinte ordem: 1º Anita Buarque de Gusmão; 2º Nivaldo Cantuária; 3º Gerson Odilon; 4º José Lopes Filho.
12:55
"Ela jamais se mataria", diz irmã de Suzana Marcolino durante o júri popular dos quatro acusados no caso PC Farias. Confira na reportagem de Rosanne D'Agostino.
12:42
Magistrado Maurício Breda explicou que qualquer fotógrafo que quiser pode ter acesso à parte em que ficam os profissionais que atuam no júri durante os trabalhos, basta que vista uma toga e não se demore.
12:38
Juiz mandou colocar uma fita de isolamento na parte do plenário em que ficam os jurados para limitar os acessos dos fotógrafos. Os integrantes do conselho de sentença reclamaram que, quando alguns profissionais iam tirar fotografias, atrapalhavam a concentração do júri.
12:33
Durante o julgamento, uma médica fica de plantão no plenário.
12:30
Na opinião do promotor Marcos Mousinho, peritos serão decisivos.Leia na reportagem de Carolina Sanches.
12:28
Magistrado Maurício Breda suspende a sessão para o almoço.No retorno, serão ouvidos os peritos.
12:27
Juiz explica que o ex-secretário de PC Farias, Flávio Almeida, que seria ouvido, está na Bahia. Como ele pode ser ouvido a qualquer tempo, como explicou o magistrado, o juri terá prosseguimento.
12:24
Encerrada a declaração do delegado Antônio Carlos Lessa.
12:23
Magistrado Maurício Breda pergunta se o declarante tem algo mais a declarar. Ele diz que não, que "apenas achou estranha essa história depois de tampo tempo".
12:23
Juiz pergunta se algum jurado tem pergunta. Ninguém se manifesta.
12:22
Advogado diz que, no processo movido contra o jornalista, o Ministério Público pediu a absolvição, o juiz acatou o pedido e o processo foi arquivado.
12:21
Promotor afirma que peritos serão decisivos no júri do caso PC Farias. Confira a reportagem de Carolina Sanches.
12:20
Fragoso pergunta por que o delegado não deu voz de prisão ao jornalista Roberto Bahia. Ele diz que não o fez porque não houve a entrega do dinheiro.
Jonathan Lins/G1
12:20
Delegado Alcides Andrade disse, ao sair da sala do júri, que o inquérito sobre as mortes de PC Farias e Suzana foi feito com muito cuidado. "Acredito que o primeiro laudo não condiz com a verdade dos fatos", afirma.
12:19
Com a palavra, a defesa.
12:19
O declarante disse que fez nova gravação, quando da terceira tentativa de proprina, e que desta vez ficou melhor. Ele disse que procurou o secretário de segurança e denunciou. Foi concluído o inquérito policial e encaminhado à justiça. Antônio Carlos contou que participou de uma audiência aqui no fórum e que não sabe do desfecho do processo.
Jonathan Lins/G1
12:14
Antônio Carlos disse que houve uma terceira ligação de Roberto Bahia, após um acidente que aconteceu com uma viatura de sua delegacia. O jornalista ligou para "oferecer concolências" pela morte dos policiais e disse que entregaria "um dinheiro" para que o delegado entregasse para a família dos agentes que morreram. O delegado disse que mais uma vez não aceitou.
12:13
Foi uma surpresa a afirmação do Augusto Farias. Não esperava vir ao Tribunal"
12:11
O declarante disse que temeu a proposta porque isso poderia ser usado contra ele e que contou ao colega Alcides Andrade. Antônio Carlos contou que Roberto Bahia ligou novamente para ele para marcar outro encontro. Na ocasião, o jornalista pediu para ele aceitar 6 mil reais. O delegado gravou o encontro, mas o áudio não ficou muito bom.
12:08
Antônio Carlos diz que, quando estava na delegacia regional de São Miguel dos Campos, recebeu visita do mencionado jornalista por volta de 20h. Ele conta que Roberto Bahia fez a prosta em nome de Augusto Farias, pois ele estava preocupado com a hipótese de incidiamento pela morte do irmão, que já era especulada à época.
12:06
Declarante confirma que recebeu proposta de propina do jornalista Roberto Bahia.
12:05
Antônio Carlos disse que só teve um contato com Augusto Farias, que foi no momento da oitiva deste à época do inquérito do caso PC Farias e que, na ocasião, foi tratado com hostilidade por ele.
12:03
Juiz pergunta se houve a proposta a que se referiu Augusto Farias e delegado diz que não houve.
12:02
Começam as declarações do delegado Antônio Carlos Lessa.
12:02
Encerradas as declarações de Alcides Andrade.
12:02
"É de estranhar que, se esse fato realmente tenha ocorrido anos atrás, o advogado não tenha pedido para consignar nos autos. O Ministério Público também estava presente. Só posso acreditar que é uma estratégia da defesa. Nunca ouvi falar nisso. Tomei conhecimento ontem", diz Alcides Andrade sobre acusação feita por Augusto Farias de que ele teria proposto que Augusto entregasse os seguranças para não ser indiciado.
11:58
Alcides Andrade diz que não sabe por que o indiciamento de Augusto Farias foi arquivado.
11:57
Advogado Gedir Campos está com a palavra.
11:56
Alcides Andrade diz que, quando recebeu o inquérito, já constavam as duas perícias.
11:55
Declarante diz que não se recorda se, quando o delegado Jobson Cabral concluiu investigações sobre a morte de PC Farias, já havia nos autos as duas perícias.
11:54
Com a palavra o advogado José Fragoso.
11:53
Alcides Andrade diz que se baseou na segunda perícia apresentada para o caso.
Jonathan Lins/G1
11:52
Anna Luiza Marcolino disse, ao sair da sala do júri, esperar que o resultado do julgamento se aproxime da verdade, "já que a verdade não vai poder ser original. A verdade é que houve duplo homicídio", informou a repórter Carolina Sanches.
11:52
Juiz pergunta se delegado tem algo mais a declarar, ele diz que não. Magistrado passa a palavra para o promotor.
11:52
Alcides Andrade diz que não recebeu proposta de proprina. Declarante conta que soube que o outro delegado, Antônio Carlos Lessa, teria recebido tal proposta.
11:49
Alcides Andrade confirma que indiciou Augusto Farias junto com o delegado Antônio Carlos Lessa e diz que o indiciamento se deu nos mesmos termos do que se foi feito no caso dos seguranças, oras réus.
11:48
Declarante diz que durante contato com Augusto Farias, ele estava acompanhado do advogado José Fragoso e que havia um representante do Ministério Público também. O promotor presente era Luiz Vasconcelos, diz Alcides Andrade. Ele diz que em nenhum momento houve a proposta que Augusto Farias diz ter acontecido.
11:46
Alcides Andrade diz que só esteve com Augusto Farias uma vez, quando da oitiva deste.
11:45
Telefone toca no plenário e juiz Maurício Breda aproveita para pedir que demais pessoas desliguem seus aparelhos.
11:45
Alcides Andrade diz que é delegado desde 1988. Juiz agradece à polícia judiciária pela convocação imediata.
11:43
Delegado Alcides Andrade chega ao plenário.
11:42
Juiz diz que vai ouvir o delegado Alcides Andrade. Defesa protesta contra a oitiva do delegado, nos mesmos termos em que fez com as outras declarantes, mas juiz mantém. José Fragoso requere a oitiva dos outros delegados Jobson Cabral e Cícero Torres e juiz Maurício Breda diz que posteriormente analisará a solicitação.
11:40
Resumo do 3º dia de júri até aqui
- Sessão começou com quase 1h de atraso.
- Primeira testemunha a depor foi a prima de Suzana Marcolino, Zélia Maciel, que confirmou a compra de arma e munição com a prima.
- Segunda testemunha do dia, Eônia Pereira, diz que patrimônio deAugusto Farias, irmão de PC, cresceu 'substancialmente'.
- Anna Luiza Marcolino, irmã de Suzana Marcolino, presta depoimento ao júri.
- Sessão começou com quase 1h de atraso.
- Primeira testemunha a depor foi a prima de Suzana Marcolino, Zélia Maciel, que confirmou a compra de arma e munição com a prima.
- Segunda testemunha do dia, Eônia Pereira, diz que patrimônio deAugusto Farias, irmão de PC, cresceu 'substancialmente'.
- Anna Luiza Marcolino, irmã de Suzana Marcolino, presta depoimento ao júri.
11:40
Anna Luiza tropeça ao levantar e cai no plenário, mas não se machuca.
11:39
Juiz pergunta se a declarante tem algo mais a dizer. Anna Luiza pede que a defesa não use palavras contra a irmã que denigram a imagem da mulher. "Ela não pode ser condenada. Minha irmã não merecia morrer como foi", diz a declarante.
11:37
Juiz pergunta se defesa ou jurados têm perguntas. Eles dizem que não.
11:36
A declarante não confirma que a família vivia às custas de Suzana Marcolino. "Eu sempre trabalhei", diz ela.
11:36
Anna Luiza diz que não confirma que a irmã sempre teve relacionamentos com homens ricos.
11:33
Hoje eu moro aqui em Maceió, mas cheguei a sair da cidade com medo"
11:33
Naquela época nossa família era muito desprotegida. Hoje ainda somos. Eu venho pra cá, mas venho com medo"
11:30
Anna Luiza diz que PC Farias obrigava sua irmã a usar sutiã, embora Suzana odiasse, e que a irmã recusou diversos convites para posar nua.
11:28
Declarante confirma que o clima entre a família e PC Farias era muito bom e que recebeu um convite para trabalhar na Tribuna por meio dele.
11:26
Anna Luiza confirmou que Suzana conhecia Cláudia Dantas. Juiz disse que Cláudia, em depoimento, negou conhecê-la. A depoente disse que a suposta amante chamava Suzana e PC Farias para jantar com o tio Luiz Dantas e que PC tinha uma dívida com este.
11:24
Anna Luiza confirma que, minutos antes de entrevista que daria ao Programa do Jô, recebeu ligação de Gabriel Mousinho, primo de Augusto Farias. Ela disse que ele falou que a imprensa estava querendo colocar uma família contra outra e que ela tivesse cuidado com a mídia. Anna Marcolino acrescenta que ele disse que ela "fosse cuidadosa com o que ia dizer".
Jonathan Lins/G1
11:21
Anna Luiza confirma que, quando entregaram para a família pertences de Suzana Marcolino colhidos na casa, estava faltando um celular que nunca apareceu.
11:20
Anna Luiza soube da morte da irmã pela imprensa, mas não quis acreditar. Só confirmou quando seu padrasto ligou avisando do acontecido.
11:19
Juiz lê trechos de depoimento que Anna Luiza deu e que estão nos autos e pede para ela confirmar o que disse.
11:17
A declarante diz que nunca viu arma de Suzana Marcolino.
11:16
Anna Luiza diz que frequentou a casa de PC Farias e que a irmã não relatava problemas no relacionamento.
11:15
Declarante diz que era uma irmã presente na vida de Suzana Marcolino e que não sabe precisar a época em que o relacionamento de PC Farias com sua irmã começou.
11:13
Começa depoimento de Anna Luiza Marcolino.
Jonathan Lins/G1
11:13
A declarante já está na cadeira de testemunhas.
11:12
Juiz reabre a sessão e diz que ouvirá a declarante Anna Luiza Marcolino, irmã de Suzana Marcolino.
11:10
Defesa também já está no plenário e juiz Maurício Breda acaba de entrar.
11:08
Promotor Marcos Mousinho, jurados e réus retornam aos seus lugares no plenário.
11:04
Ex-cunhada de PC Farias afirma irmão dele, Augusto, aumentou 'substancialmente' patrimônio. Veja na reportagem de Rosanne D'Agostino.
10:53
Resumo do 3º dia de júri até aqui:
- Testemunhas depões.
- Ex-cunhada de PC Farias diz que irmão aumentou 'substancialmente' patrimônio após mortes.
- Delegado Carlos Reis conversou com juiz sobre a possívelconvocação dos delegados citados por Augusto Farias.
- Primeira testemunha a depor foi a prima de Suzana Marcolino, Zélia Maciel.
- Testemunhas depões.
- Ex-cunhada de PC Farias diz que irmão aumentou 'substancialmente' patrimônio após mortes.
- Delegado Carlos Reis conversou com juiz sobre a possívelconvocação dos delegados citados por Augusto Farias.
- Primeira testemunha a depor foi a prima de Suzana Marcolino, Zélia Maciel.
10:44
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10:32
Juiz Maurício Brêda suspende a sessão por 15 minutos para o lanche dos jurados.
10:31
Juiz Maurício Brêda diz que, posteriormente, ouvirá as declarações de Anna Luiza Marcolino, irmã de Suzana Marcolino, e advogado José Fragoso faz o mesmo protesto que fez antes do início das desclarações de Eônia Pereira. Promotor mantém o entendimento e juiz reafirma que colherá as informações da declarante.
10:28
Encerradas as declarações de Eônia Pereira, irmã de Elma Farias, ex-mulher de PC Farias, após quase uma hora.
10:26
Testemunha confirma que PC Farias era um homem de bom coração e que ajudou uma outra irmã sua, Élia, em um momento de dificuldades.
10:23
José Fragoso encerra as perguntas. Com a palvra, o outro advogado.
10:22
Advogado pergunta se o relacionamento de Augusto Farias com os filhos de PC, seus sobrinhos Ingrid e Paulo, era bom e ela diz que considera bom. "Não tenho nada a declarar sobre isso", diz Eônia.
10:21
Advogado pergunta se a prisão de PC Farias causou transtorno à irmã e Eônia diz que, pelo comportamento da irmã, acha que sim.
10:19
José Fragoso pergunta se a testemunha tomou conhecimento do laudo da morte da irmã Elma Farias, ex-mulher de PC Farias, e ela diz que foi atestado edema pulmonar e outras causas de que ela não sabe precisar. Advogado pergunta se tinha possibilidade de ter sido envenenamento e ela diz que não havia indícios.
10:16
Juiz passa a palavra para a defesa.
10:15
Promotor pergunta se os filhos de PC Farias, depois da morte do pai, ficaram com ela, Eônia Pereira, e ela diz que sim e que Augusto Farias provia as necessidades.
10:14
Promotor pergunta se Augusto Farias provia as necessidades dos sobrinhos depois da morte do irmão. Eônia diz que sim, que havia alguns atrasos às vezes, mas que ele sempre arcou com tudo.
10:13
Juiz confirma data do depoimento de Eônia Pereira nos autos e verifica que foi em 23 de setembro de 1999.
10:11
Promotor pergunta se depois, em algum momento, a sobrinha contou como obteve a informação de que foi homicídio seguido de suicídio. Eônia diz que Ingrid não comentou diretamente, mas que sabe que quem contou foi o tio Augusto.
10:09
Eônia diz que foi à casa de praia onde PC Farias e Suzana morreram acompanhada das amigas no outro dia, em torno de 13h.
10:07
Juiz passa a palavra para a promotoria.
10:07
Eônia diz que soube da morte em casa, quando recebeu ligação da filha de PC e sua sobrinha, Ingrid Farias, dizendo que Suzana tinha matado seu pai e se matado e que essa foi a única versão de que teve notícias.
10:06
Testemunha confirma trecho de depoimento em que diz que Augusto Farias nunca foi atencioso ou carinhoso, nem mesmo com os sobrinhos, Paulinho e Ingrid, filhos de PC Farias, e que depois da morte de PC, o patrimônio de Augusto Farias aumentou substancialmente.
10:00
A testemunha confirma que, depois da morte de PC Farias, o secretário dele, Flávio Almeida, mudou significativamente de padrão de vida e que isso chamou atenção porque ele era um simples funcionário.
09:59
Eônia confirma que, no dia da morte de PC Farias e Suzana Marcolino, recebeu uma ligação "desesperada" da sobrinha Ingrid Farias, filha de PC Farias, em que ela disse que Suzana teria matado seu pai.
09:56
A testemunha escuta atenta os trechos que estão sendo lidos pelo magistrado e confirma todos.
Jonathan Lins/G1
09:54
Eônia confirma trecho de depoimento em que diz que teria presenciado momento em que a irmã Elma Farias disse a Augusto Farias que "eles eram uns sanguessugas e que um dia PC descobriria quem eles realmente eram".
09:51
Juiz lê trechos de depoimento de Eônia constante dos autos e pede para que ela confirme ou não.
09:50
Advogado Fragoso protesta por causa das declarações e diz que as falas da depoente são opiniões pessoais. Juiz mantém o protesto, mas segue porque diz que está lendo trechos dos autos.
09:49
Testemunha diz que PC Farias "bancava caprichos" dos irmãos. Ela diz que Augusto Farias foi morar em outra casa, em determinada época, e que PC Farias pagava o aluguel. A testemunha diz ainda que PC bancava viagens.
09:47
Eônia diz que nunca teve nenhuma indisposição com Augustos Farias, mas confirma que eles não se dão bem.
09:46
Juiz lê trechos dos autos e pede para que a testemunha confirme ou não.
09:44
Juiz explica que a testemunha vem como declarante, por ser irmã de Elma Pereira, ex-mulher de PC Farias, e que ela não precisa prestar juramento.
09:43
Eônia Pereira chega ao plenário usando óculos escuros.
Jonathan Lins/G1
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