Chipre e Eurogrupo chegam a acordo de resgate econômico
Acordo foi crucial para evitar colapso do sistema e o possível contágio.
Depósitos acima de 100 mil euros sofrerão perdas de até 40%.
Do G1, em São Paulo, com informações de agências*

O acordo foi crucial para evitar o colapso do sistema financeiro do Chipre e afastar a provável possibilidade de o país ter de deixar a zona do euro - o que não seria saudável para todo o grupo. Christos Stylianides, porta-voz do governo cipriota, disse que "evitamos uma falência desordenada que teria levado a uma saída do Chipre da zona do euro, com consequências imprevisíveis".
Na avaliação de analistas, o que mais incomoda o mercado é o modo como os líderes da região vinham lidado com a crise na pequena ilha do Mediterrâneo, que, mesmo respondendo por apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco monetário, foi suficiente para abalar a já frágil confiança dos mercado na zona do euro.
O acerto prevê que o Banco do Chipre, que concentra a maior parte dos depósitos "russos" e é um dos maiores do país, vai ser salvo, mas os depósitos acima de 100 mil euros sofrerão perdas de até 40%.

Christine Lagarde, diretora do FMI; Jeroen Dijsselbloem, chefe do Eurogrupo; e Olli Rehn, chefe da política Econômica e Monetária da União Europeia. (Foto: John Thys/ AFP)
Segundo o comunicado, os depósitos em bancos do Chipre abaixo de 100 mil euros estão garantidos. "Estas medidas irão formar a base para o restabelecimento da viabilidade do setor financeiro", afirma o texto.
O acordo foi concluído horas antes do prazo final para evitar um colapso do sistema bancário, em uma tensa negociação entre o presidente Nicos Anastasiades e líderes da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
Já o Banco Laiki, o segundo maior do país, deve ser fechado, com garantia para os pequenos correntistas, mas perda parcial para os depósitos acima dos 100 mil euros. A ideia de uma taxa sobre todos os depósitos bancários, de qualquer valor, prevista no plano inicial foi descartada.
O governo cipriota deve fornecer 5,8 bilhões de euros para o resgate de até 10 bilhões que a eurozona e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão conceder ao país mediterrâneo.
Sistema bancário atraente
O sistema bancário do Chipre e a atratividade do país a milionários podem ajudar a explicar a crise que vem ameaçando a econonomia cipriota – a pior em cerca de 40 anos. Para se tornar atraente para o capital estrangeiro, a ilha tem um dos regimes fiscais mais favoráveis da Europa. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o imposto sobre a renda de uma empresa no Chipre é de 10% – muito inferior à média europeia, entre 25% e 35%.
Os bancos cipriotas também oferecem taxas de remuneração muito maiores que as praticadas nos outros países da zona do euro e são conhecidos pelo pouco rigor no controle da origem do capital.
Segundo dados do Instituto Internacional de Finanças (IIF), no final do ano passado os depósitos nos bancos cipriotas somavam € 70 bilhões de euros. Desse total, 20 bilhões seriam de clientes não residentes na União Europeia – 85% deles russos ou ucranianos.
O Chipre não é formalmente considerado um paraíso fiscal, mas a pouca transparência do sistema bancário do país contribui para a desconfiança dos governos europeus e investidores internacionais. Há suspeitas de que os russos utilizam os bancos cipriotas para atividades ilegais, como evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
O Eurogrupo afirma ainda que o programa de resgate tem uma abordagem decisiva capaz de corrigir os desequilíbrios do setor financeiro da ilha mediterrânea. Em troca, as autoridades cipriotas reafirmaram seu compromisso em intensificar os esforços nas áreas de "consolidação orçamental, reformas estruturais e privatizações", afirma o comunicado.
O Eurogrupo afirma ainda que o programa de resgate tem uma abordagem decisiva capaz de corrigir os desequilíbrios do setor financeiro da ilha mediterrânea. Em troca, as autoridades cipriotas reafirmaram seu compromisso em intensificar os esforços nas áreas de "consolidação orçamental, reformas estruturais e privatizações", afirma o comunicado.
Para a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o acordo oferece a base para restaurar a confiança no sistema bancário do país, um ponto fundamental para impulsionar o crescimento.
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AUTÔNOMO: PEDREIRO, CABELEIREIRO,
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