28/03/2013 12h03 - Atualizado em 28/03/2013 16h12
Rendimento da categoria, porém, foi o que mais aumentou em 12 meses.
Lilian QuainoDo G1, no Rio
Em fevereiro, 25 mil pessoas no país deixaram de ser empregados domésticos, e, em 12 meses, foram 133 mil empregadas a menos nos lares brasileiros. Ao mesmo tempo, o rendimento da categoria aumentou em fevereiro 1,5% na comparação com janeiro e 7% em relação a fevereiro de 2012.
Foi o grupo de trabalhadores que registrou o maior aumento de rendimentos, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (28).
Cimar Azeredo, coordenador da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que o recuo do número de domésticas no mercado nada tem a ver com a PEC das Domésticas, aprovada em segundo turno no Senado na terça-feira (26), uma vez que a pesquisa é relativa ao mês de fevereiro, mas sim, retrata uma tendência que vem sendo verificada desde o ano passado.

Para o coordenador, o acesso à educação tem levado as jovens, que tradicionalmente não teriam muitas opções de trabalho, além do doméstico, a se candidatarem a empregos mais qualificados. A alta demanda e a pouca oferta fez os salários das domésticas registrarem ganhos não verificados em outras categorias, explicou Cimar.
Segundo o pesquisador, a taxa de desocupação em fevereiro, de 5,6%, ficou estável tanto em relação a janeiro, quando foi de 5,4%, como comparada a fevereiro de 2012, de 5,7%. Isso quer dizer que a procura por emprego não aumentou. Como o nível de ocupação caiu 0,7% em relação a janeiro, significando que o mercado não conseguiu manter os trabalhadores temporários empregados no fim do ano, aumentou em fevereiro o número de inativos – pessoas que não trabalham nem estão procurando emprego.
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Mercado perde 25 mil empregadas domésticas em fevereiro, diz IBGE
Rendimento da categoria, porém, foi o que mais aumentou em 12 meses.
Queda na ocupação e aumento dos inativos mostra ritmo lento na economia.
Lilian QuainoDo G1, no Rio
Em fevereiro, 25 mil pessoas no país deixaram de ser empregados domésticos, e, em 12 meses, foram 133 mil empregadas a menos nos lares brasileiros. Ao mesmo tempo, o rendimento da categoria aumentou em fevereiro 1,5% na comparação com janeiro e 7% em relação a fevereiro de 2012.
Foi o grupo de trabalhadores que registrou o maior aumento de rendimentos, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (28).
Cimar Azeredo, coordenador da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que o recuo do número de domésticas no mercado nada tem a ver com a PEC das Domésticas, aprovada em segundo turno no Senado na terça-feira (26), uma vez que a pesquisa é relativa ao mês de fevereiro, mas sim, retrata uma tendência que vem sendo verificada desde o ano passado.

Para o coordenador, o acesso à educação tem levado as jovens, que tradicionalmente não teriam muitas opções de trabalho, além do doméstico, a se candidatarem a empregos mais qualificados. A alta demanda e a pouca oferta fez os salários das domésticas registrarem ganhos não verificados em outras categorias, explicou Cimar.
Segundo o pesquisador, a taxa de desocupação em fevereiro, de 5,6%, ficou estável tanto em relação a janeiro, quando foi de 5,4%, como comparada a fevereiro de 2012, de 5,7%. Isso quer dizer que a procura por emprego não aumentou. Como o nível de ocupação caiu 0,7% em relação a janeiro, significando que o mercado não conseguiu manter os trabalhadores temporários empregados no fim do ano, aumentou em fevereiro o número de inativos – pessoas que não trabalham nem estão procurando emprego.
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